Por thiago.antunes

Rio - O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contratou, por R$ 9.606.168,62, a empresa Provac Serviços LTDA para que ascensoristas atuem nos elevadores de seus prédios por um período de dois anos. São 109 edifícios no Fórum Central e 81 comarcas no interior do estado.

Diz que o valor inclui uso de "uniformes, crachás, distintivos e radiocomunicadores, com o fim de conduzir as referidas cabines de modo seguro, confortável e ininterrupto". Afirma que, como a lei proíbe que o expediente de ascensoristas seja superior a seis horas por dia, tem que fazer uso de 246 profissionais e de seis supervisores para os seus 164 elevadores.

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O valor de R$ 9,6 milhões é acompanhado de outro detalhe no Portal da Transparência: a falta de licitação para a escolha da empresa. Sobre isso, o TJ diz que o processo não ocorreu porque a Provac assumiu a função com a desistência da Nova Rio, que rompeu o contrato amigavelmente. Afirma que foi convocada, então, a segunda colocada no certame. E que o valor e o tempo de contrato respeitaram o que estava previsto na licitação anterior.

Reforma de Crivella

O Diário Oficial de hoje traz mudanças na estrutura da prefeitura. A Secretaria de Relações Institucionais, hoje comandada por Orlando Cadorna, do PTN, será extinta. Serão recriadas duas subsecretarias: a de Legado Olímpico e a de Abastecimento e Indústria. A primeira será comandada por Patrícia Amorim, que deixará a Sub de Esportes para um nome indicado pelo PMDB. Já a segunda contemplará o 'centrão' da Câmara Municipal: PEN, PTdoB, PHS e PMN.

PMDB x debandada

Mais da metade dos deputados federais do PMDB cobra uma série de medidas para que permaneçam no partido após o desgaste da legenda. Eles querem que o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, promova pesquisas que mostrem o peso do partido em suas reeleições; que não estimule a candidatura de vereadores e deputados estaduais à Câmara dos Deputados; e que Picciani se comprometa a formar uma grande coligação de partidos para 2018, o que minimizaria o 'risco PMDB'. Muitos se queixam, ainda, de que a bancada federal não é contemplada no governo Pezão, já que não tem uma secretaria sequer.

Queermuseu 1

Sobre a polêmica envolvendo a exposição 'Queermuseu' no Rio, o prefeito Marcelo Crivella diz por que é contra: "Não contém apenas alusões e estímulos à pedofilia e à zoofilia, o que por si só é criminoso. Também demonstra total falta de respeito com símbolos católicos, como a hóstia. Por que essa provocação, essa ofensa gratuita a quem professa uma fé?", diz ele, que, evangélico, tomou as dores de católicos.

Queermuseu 2

Já Pedro Paulo Carvalho (PMDB), aliado de Eduardo Paes (PMDB) que disputou a eleição contra Crivella, critica o prefeito: "O Estado devia ser laico. Assim como a imprensa, a arte não pode ser censurada. No Estado Democrático e numa sociedade libertária, a expressão cultural deve ser livre".

Debate na Alerj

O deputado estadual Paulo Ramos (Psol) convocou audiência pública para discutir a situação da Loterj. Diz que a decisão do governo federal de privatizar a Lotex que gere, por exemplo, a Raspadinha ocasionará 2.500 demissões no estado.

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