Por adriano.araujo

Rio - Dois casos de leishmaniose visceral, doença transmitida pelo mosquito-palha e que tem como hospedeiro o cachorro, ligaram o alerta em Volta Redonda, no Sul Fluminense. Uma das vítimas, uma mulher de 37 anos, morreu mês passado. A informação foi confirmada pela prefeitura.

A vítima estava internada desde o dia 5 de setembro no Hospital Munnir Rafful e, cinco dias depois de ir para o CTI da unidade, acabou morrendo no dia 11 do mesmo mês. Ela era moradora do bairro Retiro.

Mosquito-palha é o transmissor da leishmaniose visceralReprodução Internet

Uma outra mulher que estava internada há 10 dias no mesmo hospital recebeu alta nesta terça-feira, 16 dias depois de ser hospitalizada. A senhora, de 62 anos, reside no bairro Ponte Alta, a poucos metros de onde morava a vítima fatal.

Segundo a coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, que acompanha os casos, foram apenas duas notificações em seis meses, mas ambas ocorreram em setembro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o Ministério da Saúde forneceu o medicamento para o tratamento das pacientes.

A Secretaria de Saúde de Volta Redonda, através das Vigilâncias Epidemiológica e Ambiental, integrada com a Atenção Básica, está realizando vigilância nas áreas onde ocorreram os casos. Também estão sendo dadas orientações aos agentes de saúde do município para identificar os casos e comunicar a Vigilância Epidemiológica e Ambiental.

Doença tem como hospedeiro o cachorro

Moradores estão sendo orientados quanto aos possíveis sintomas da leishmaniose
como, por exemplo, emagrecimento sem motivo aparente. A Saúde da cidade disse que está realizando campanha de educação a todos os profissionais da rede municipal.

A Vigilância Ambiental também está instalando armadilhas a fim de identificar o vetor e faz inquérito entomológico e sorológico de cães com visitas nas casas.

Os cachorros são os hospedeiros da leishmaniose visceral, que é transmitida através do mosquito-palha. No entanto, a falta de saneamento básico também cria terreno para a disseminação da doença. 

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