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Glaice morreu dois dias após realizar o procedimento, vítima de um grave quadro infeccioso. Lucilene responderá por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e emprego de meio cruel) e crime de aborto com consentimento da gestante.
Segundo as investigações, Lucilene Lourenço era empregada doméstica e não possuía nenhum tipo de qualificação técnica ou profissional, instrumentos cirúrgicos adequados ou local com condições mínimas de higiene para realizar a intervenção, que ocorreu em sua própria residência. Ainda de acordo com a denúncia, a empregada doméstica cobrava R$1.200 por aborto e chegava a realizar mais de um procedimento por dia.