Homem foi morto a tiros em assalto na Avenida Brasil, em Irajá - Reprodução Google Maps
Homem foi morto a tiros em assalto na Avenida Brasil, em IrajáReprodução Google Maps
Por RAFAEL NASCIMENTO

Rio - Um homem foi morto a tiros dentro de um carro, na madrugada desta segunda-feira, na Avenida Brasil, na altura do conjunto Amarelinho, em Irajá, na Zona Norte do Rio. Segundo informações, a vítima, identificada como Fernando Henrique, de 53 anos, teve os pertences roubados e levou pelo menos três tiros no rosto. A Delegacia de Homicídios (DH-Capital) investiga o crime.  

Fernando Henrique era comerciante e tinha sociedade em uma churrascaria e uma padaria em Acari. Ele morava na Vila da Penha, era separado e não tinha filhos. Segundo Rafael Henrique Leandro, 32 anos, sobrinho da vítima, ele era super tranquilo e reservado. O economista esteve nesta manhã para fazer o reconhecimento do corpo do tio no Instituto Médico Legal (IML). 

"Minha mãe está arrasada, ele era o caçula e minha ela a mais velha. Há dois anos, um outro tio meu faleceu por doença, agora ela perdeu um irmão por conta da violência. Dessa forma é muito pior. Quando é muito perto da gente, vemos o quanto é muito banal, choca. Estamos tentando digerir essa violência, que é muito forte", disse Rafael. Fernando Henrique faria 54 anos no próximo mês.

Ele mora com a mãe e a irmã na Barra da Tijuca, onde, segundo ele, "vivem uma falsa bolha de segurança". "Há dois anos, perto de casa, um bandido armado rendeu minha mãe, minha irmã e eu, e nos obrigou a tirar ele dali. Atualmente tomamos vários cuidados, não andamos tranquilos. Eu rodo o Rio e não posso deixar que a violência afete a minha vida", falou.

Policiais militares do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) foram para o local e encontraram Fernando baleado. Segundo a PM, o Corpo de Bombeiros confirmou o óbito. A área foi preservada e a Delegacia de Homicídios acionada para a realização da perícia.

A DH-Capital instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte. Foi realizada a perícia no local e agentes fazem diligências em busca de testemunhas. Câmeras de segurança são procuradas para auxiliar nas investigações. 

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