Eduardo foi preso no Galeão e família alega erro - Reprodução Facebook
Eduardo foi preso no Galeão e família alega erroReprodução Facebook
Por O Dia

Rio - O torneiro mecânico Eduardo Rodrigues Nery, de 55 anos, foi preso na última quarta-feira, no Aeroporto do Galeão, na Zona Norte do Rio, suspeito de crime de estelionato. No entanto, familiares alegam que a situação é um engano, e que o homem foi vítima de um golpe. 

Segundo uma das filhas de Eduardo, Bruna Nery, seu pai voltava da Irlanda para o Brasil quando foi detido no aeroporto por agentes da Polícia Federal (PF), com a alegação de que ele teria um mandado de prisão em aberto. Ainda segundo Bruna, Eduardo teve a identidade clonada por um criminoso de Minas Gerais que saiu da cadeia em 2002. 

"Meu pai foi vítima de uma clonagem de identidade, onde o verdadeiro bandido usou o nome, data de nascimento, filiação do meu pai para criar uma identidade falsa (com numeração e emissor diferente), o mesmo foi preso e saiu sob fiança em 2002, após ter sido acusado de estelionato. Enfim, o verdadeiro bandido neste momento está foragido enquanto um homem inocente está pagando por um crime que ele não cometeu", escreveu ela em um publicação compartilhada no Facebook. 

Após a prisão, Eduardo foi transferido para a Cadeia de Benfica, na Zona Norte do Rio. O advogado da família chegou a entrar com um pedido de habeas corpus, mas a Justiça não aceitou a solicitação alegando que as provas não eram suficientes para conceder a liberdade. "Mesmo com todas as provas a favor do meu pai, apresentadas pelo advogado, onde a foto, a impressão digital, comprovando que (ele e o criminoso) não são a mesma pessoa, e mesmo meu pai não tendo antecedente criminal, ainda assim a desembargadora não acha que seja o suficiente para provar a inocência dele", continuou Bruna em seu relato. 

Nesta terça-feira, o advogado da família irá até Governador Valadares, em Minas Gerais, cidade onde foi emitido o mandado de prisão, para apresentar mais provas à Justiça de que Eduardo é inocente. 

O DIA procurou a PF e questionou a instituição sobre a prisão mas, até o momento, não obteve retorno. 

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