Divisão entre motoristas enfraquece greve prevista dos caminhoneiros - Renato Barros / Rede Amazônica
Divisão entre motoristas enfraquece greve prevista dos caminhoneirosRenato Barros / Rede Amazônica
Por O Dia

Rio - Os caminhoneiros do Rio de Janeiro são os que mais morrem por acidentes de trânsito relacionados ao trabalho no estado. Os dados são de um levantamento inédito realizado pelo Ministério da Saúde com os dados dos Sistemas de Informação de Agravo e Notificações (SINAN) e do de Mortalidade (SIM).

O estudo apontou 113 óbitos dos trabalhadores de caminhão, entre os anos de 2007 e 2016. De acordo com o levantamento, contando com todos os tipos de transportes, o Rio registrou 507 mortes no mesmo período. Para chegar a esta constatação, foram considerados os acidentes ocorridos quando o trabalhador tem uma função que envolve locomoção ou quando estava indo ou voltando do local de trabalho.

Em onze anos, o número de notificações de acidentes de transporte relacionados ao trabalho, no Rio de Janeiro, foi de 1.056, segundo o estudo. Já os anos de 2015 (177) e 2016 (305) foram os que apresentaram os maiores números de notificações para um único ano. Em 2017, os índices caíram 82,9% no estado, sendo registrados 52 acidentes quando comparados ao ano de 2016.

Em toda a região Sudeste, foram registradas 5.562 mortes, sendo 1.208 de motoristas de carros e 957 de caminhoneiros - as maiores vítimas. Quando falamos em acidentes, a região Sudeste foi a com maior número de registros. Foram 60.501 acidentes entre os anos de 2007 e 2016, tendo o seu pico nos de 2015 (7.468) e 2016 (7.880). Em 2017, a região teve redução de 45,3% nas notificações, com 4.303 registros quando também comprado ao ano anterior.

 

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