Por Agência Brasil

Rio - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil cumprem, nesta sexta-feira, 12 mandados de busca e apreensão contra vereadores e empresários de Petrópolis, na região serrana do Rio. Um dos endereços da operação é a Câmara de Vereadores do município.

Entre os alvos estão o ex-presidente da Câmara Paulo Igor Carelli (MDB), que foi preso na Operação Caminho do Ouro, contra fraudes em licitações em abril do ano passado, e outros quatro vereadores: Ronaldão (PR); Luizinho Sorriso (PSB); Reinaldo Meirelles (PP); e Wanderley Taboada (PTB).

A operação de hoje, chamada de Sala VIP, é um desdobramento da Caminho do Ouro. Segundo o Ministério Público, de janeiro de 2013 a dezembro de 2016, para garantir a presidência da Câmara, Paulo Igor teria oferecido pagamento de verba mensal a outros vereadores.

O dinheiro usado para pagar a mesada era, segundo o MPRJ, proveniente de corrupção envolvendo o desvio de verbas municipais, através de pagamentos superfaturados a empresas contratadas pela Câmara.

Em contratos com duas empresas, a Elfe Solução em Serviços e a Crystal Service Conservação, o MPRJ diz ter constatado sobrepreços de R$ 1,4 milhão. Em nota, a Elfe infonmou que "vem prestando prontamente todos os esclarecimentos solicitados pela Justiça, desde que tais investigações se iniciaram, há mais de cinco anos". Confira a íntegra da nota:

"Condizente com sua permanente postura de total transparência, a Elfe vem prestando prontamente todos os esclarecimentos solicitados pela Justiça, desde que tais investigações se iniciaram, há mais de cinco anos. A empresa esclarece que os fatos relatados datam de 2013, mas desde 2012 Elfe já não era mais prestadora de serviços, pois foi quando se encerrou o referido contrato com a Câmara Municipal de Petrópolis.

Desde então, a empresa não possui mais nenhum contrato com qualquer órgão da administração pública direta. Em 2016, já sob nova administração, a empresa foi a primeira de seu setor, no Brasil, a obter as certificações ISO de sistemas de compliance e antissuborno. O empresário citado se afastou da empresa em agosto de 2015."

Condizente com sua permanente postura de total transparência, a Elfe vem prestando prontamente todos os esclarecimentos solicitados pela Justiça, desde que tais investigações se iniciaram, há mais de cinco anos. A empresa esclarece que os fatos relatados datam de 2013, mas desde 2012 Elfe já não era mais prestadora de serviços, pois foi quando se encerrou o referido contrato com a Câmara Municipal de Petrópolis. Desde então, a empresa não possui mais nenhum contrato com qualquer órgão da administração pública direta. Em 2016, já sob nova administração, a empresa foi a primeira de seu setor, no Brasil, a obter as certificações ISO de sistemas de compliance e antissuborno. O empresário citado se afastou da empresa em agosto de 2015.

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