O sequestro do veículo da Viação Galo Branco durou três horas e meia e acabou com o suspeito morto, numa ação estratégica de atiradores de elite.
O tenente-coronel Nunes contou, também, um pouco de como foram os contatos feitos entre os negociadores e Willian. “Uma hora ele queria dinheiro, outra hora ele pedia um carro para fugir. Uma hora ele falou assim ‘qual é a altura daqui? Vou me jogar daqui com um refém’. Então, os pedidos não tinham uma linha estratégica, uma linha racional”, revelou o comandante.
Os militares da Unidade de Intervenção Tática foram os responsáveis pelo trabalho do Bope durante o sequestro. O grupo é composto por negociadores, atiradores de precisão (snipers) e pelo grupo de retomada e resgate. Seis agentes fizeram uma demonstração de duas formas de incursionar em ambientes fechados, com uma entrada dinâmica e outra sistemática.
“Queria mostrar um pouco do nosso dia a dia, da rotina da Unidade de Intervenção Tática. Essa equipe fica 24 horas por dia dedicada a ocorrências desse tipo, e nesse período são feitos alguns exercícios de treinamentos físicos, técnicos e táticos. Hoje, vocês acompanharam alguns exercícios de movimentação num ambiente confinado, onde os policiais aprimoram a movimentação, avisos de comando de voz, como alcançar e retrair”, disse o tenente-coronel.