Ipanema - Estefan Radovicz / Agencia O Dia
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Por O Dia

A estação mais esperada do ano está chegando! E o verão, que começa dia 21, traz dias escaldantes e diversão para toda a família. Mas a época merece atenção especial com os bebês e crianças, pois a pele infantil é mais sensível e pode sofrer com a exposição solar (queimaduras e acúmulo de danos devido aos raios ultravioletas), ressecamento e irritação por causa do contato com a água salgada e/ou com o cloro, além de possíveis lesões pruriginosas causadas insetos.

Durante este período, é comum a mudança na rotina das crianças e as brincadeiras ao ar livre tornam-se frequentes, acompanhadas de uma exposição solar mais prolongada. "O cuidado com a exposição solar infantil deve ser redobrado, pois, além das queimaduras solares que costumamos ver, os danos que os raios ultravioletas causam são cumulativos, para o resto da vida. Por isso, a fotoproteção adequada é extremamente necessária na hora de deixar as crianças brincarem ao ar livre, principalmente nos dias mais ensolarados", comenta Andre Cherubim, especialista em dermatologia pediátrica, convocado pela empresa Mustela para dar algumas dicas.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca) é na infância que os cuidados e precauções devem ser tomados para se evitar a evolução de um câncer de pele durante a idade adulta, por mais que o sol traga benefícios à saúde, como a síntese de vitamina D. "De acordo com a literatura, cerca de 80% da radiação ultravioleta que recebemos ao longo da vida ocorre até os 18 anos de idade", diz Cherubim.

A pele infantil é mais suscetível aos raios UV do que a de um adulto, sendo mais frágil na hora de tolerar os malefícios do sol. Por isso, é indicado o uso de um bom filtro solar, a partir dos seis meses, para que se crie uma camada protetora.

De acordo com o especialista, antes dos seis meses, os bebês não podem usar protetor solar, mesmo os indicados ao público infantil. "Deve-se evitar expor a raios solares os bebês com menos de 6 meses. E mesmo com a utilização do protetor solar nos bebês com mais de 6 meses, devemos evitar a exposição deliberada, principalmente nos horários de pico, entre 10h e 16h. Se está com seu filho na praia ou na piscina, é essencial mantê-lo na sombra e usar, além do protetor solar, roupas adequadas com proteção UV e chapéus."

Outro alerta para os dias quentes é sobre o aumento do número de machucadinhos causados por picada de inseto. "E as crianças são vítimas frequentes, provocando contusão pruriginosas e eventualmente o aparecimento de lesões mais inflamatórias, vermelhas e quentes. Em alguns casos, pode ocorrer uma reação de hipersensibilidade, como se fosse uma alergia à própria picada, com o aparecimento de diversas feridas."

O conselho, segundo o médico, é aumentar a hidratação para que a pele fique mais resistente, além de evitar a coceira para diminuir a chance de cicatrizes no futuro. Além disso, os pais e mães também precisam proteger a casa, principalmente os quartos, com a colocação de telas nas janelas para evitar a entrada de insetos.

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