
O deputado estadual Waldeck Carneiro (PT), relator do processo, acredita que os ritos de julgamento devem cumprir o prazo de até 120 dias, apesar do recesso de fim de ano do Judiciário.
"O rito trabalha com calendário de 120 dias. Isso pode se estender, ou ser cumprido", disse o parlamentar. "Eu espero que os conteúdos dos depoimentos sejam úteis, colaborem para a elucidação dos fatos. Ao cruzar o depoimento das testemunhas com o documento, que o tribunal possa tomar a melhor decisão", completou Carneiro.
O tribunal ouvirá 27 testemunhas, entre elas o ex-secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, preso por compor um esquema de corrupção que fraudava contratos do setor de Saúde durante a pandemia da Covid-19. Santos, que está em liberdade após acordo de delação premiada, pediu para não depor, mas o pedido foi indeferido. O empresário Mario Peixoto, apontado como articulador do esquema, e o ex-subsecretário de Saúde, Gabriell Neves, também serão ouvidos. Além deles, a esposa do governador afastado, Helena Witzel, e Pastor Everaldo, atualmente preso, presidente nacional do PSC, partido de Witzel.
O próximo passo será ouvir Wilson Witzel. O depoimento está marcado para a sexta-feira (18), a partir das 16h.