De acordo com investigações, o grupo é suspeito de ter lavado de R$ 222 milhões para traficantes. Entre os alvos, estava o ex prefeito de uma cidade do Paraguai, que conseguiu fugir para o país vizinho e está foragido. Um dos presos de hoje é apontado como líder do esquema. O empresário foi preso em Ribeirão Preto.
Para a polícia, o esquema consiste em pequenos depósitos feitos por traficantes em agências bancárias. "A gente seguindo o caminho desse dinheiro, identificamos uma teia que envolve empresas e mais empresas, que, na verdade, se revelou um sofisticado esquema para lavar dinheiro das organizações criminosas do estado. Muitos desses envolvidos viviam em imóveis de luxo e usavam o dinheiro como se fosse proveniente de atividades empresarias”, explica o delegado Antenor Lopes Júnior, diretor do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC).
As investigações tiveram início através de uma apreensão realizada pela 19ª DP (Tijuca). Um homem traficante conhecido pelo apelido de Tubarão, do Morro do Borel, tentou depositar determinado valor na conta de um empresário.
“Como era dinheiro que tinha um cheiro de maconha, cabe ao segurança da agencia bancária entrar em contato com a Polícia Civil para apurar a procedência desse dinheiro. A partir desse depósito, foi identificado todo esse esquema”, conclui o delegado.