Emily à esquerda e Rebeca, à direita  - Arquivo Pessoal
Emily à esquerda e Rebeca, à direita Arquivo Pessoal
Por O Dia
Rio - A análise feita na bala encontrada no corpo de Rebeca Beatriz Rodrigues, morta junto com a prima Emilly Victória na porta de casa em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, diz que o laudo é “inconclusivo”. De acordo com uma reportagem do RJ2, da TV Globo, o resultado exclui a possibilidade da bala ter saído de um fuzil com calibre 556. De acordo com o documento, o fragmento é compatível a um fuzil 762, mas não é possível afirmar o calibre da munição.
Para a análise, seis fuzis foram apreendidos: 4 de calibre 762 e dois de calibre 556. A Polícia Civil descobriu ainda que uma dar armas encaminhadas para a perícia não tinha sido usada na operação que resultou na morte das meninas.
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Em nota, a Polícia Militar informou que houve um erro de anotação do fuzil, e, posteriormente, a arma certa teria sido encaminhada para a análise. 
NECROPSIA
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O exame de necropsia realizado no corpo das crianças revelou que Rebeca teve o coração e o fígado atingidos e que a causa da morte dela foi a "transfixação" desses órgãos. Ainda segundo o exame, a menina foi baleada na "região torácica esquerda". A perícia encontrou um fragmento de bala alojado em seu fígado. O projétil foi retirado para confronto balístico.
No caso de Emily, o exame revelou que ela foi atingida na cabeça, sendo apontada como a causa da morte a "ferida transfixante do encéfalo". O laudo indicou ainda que o tiro que a atingiu entrou pela "região frontal direita" de seu corpo.