Familiares e amigos de meninos desaparecidos em Belford Roxo fazem manifestação  - Divulgação
Familiares e amigos de meninos desaparecidos em Belford Roxo fazem manifestação Divulgação
Por O Dia
Rio - Familiares dos três amigos Lucas Matheus, 8 anos, o primo dele Alexandre da Silva, 10 e Fernando Henrique de 11 anos, realizam na manhã deste domingo (3) um protesto em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Os meninos estão desaparecidos há uma semana, quando saíram de casa para brincar em um campo de futebol.

A concentração será na frente do Hospital Municipal Jorge Julio Costa Santos Joca, no bairro Vila Medeiros. Familiares e amigos vão caminhar até a Feira de Areia Branca e terminam o protesto na porta da 54ª DP (Belford Roxo).

Ontem, parentes dos garotos estiveram em uma rede de supermercados na Rodovia Presidente Dutra, onde, segundo informações, os meninos teriam sido vistos. Eles analisaram imagens das câmeras de segurança, mas não conseguiram identificar nenhuma criança.

As investigações estão a cargo da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Agentes do Setor de Descoberta e Paradeiro seguem em diligência.

Segundo informações da família, os três meninos saíram de casa no último dia 27 de dezembro para brincar em um campo de futebol, no bairro Castelar. Eles deveriam voltar para almoçar em casa e desapareceram.

A família pede para quem tiver informações sobre os meninos entre em contato com a Fundação da Infância e Adolescência pelos telefones 2286-8337 ou 98596-5296. 
FAMÍLIA COBRA AGILIDADE

Durante o protesto, os manifestantes decidiram caminhar até à sede da DH Baixada. Na porta da delegacia, cobraram por mais agilidade nas investigações.

Thiago Rodrigues, namorado de Rana Jessica, mãe de um dos meninos, pediu que a polícia analise mais imagens das câmeras de segurança do bairro.

FALSAS DENÚNCIAS

As famílias das crianças lamentam pelo alto número de informações falsas sobre o paradeiro dos meninos.

Segundo Rana Jessica, mãe do menino Alexandre, esses trotes atrapalham as investigações da Polícia Civil.

Esperançosos por um final feliz, as famílias acreditam que as crianças estejam vivas e sendo mantidas em cárcere em alguma casa do município.