Os interessados devem levar documento de identidade, CPF, comprovante de residência e três fotos 3X4, além da caderneta de vacinação
Os interessados devem levar documento de identidade, CPF, comprovante de residência e três fotos 3X4, além da caderneta de vacinaçãoBeth Santos
Por O Dia
Rio - O secretário municipal do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, Junior da Lucinha, inaugurou nesta sexta-feira a Casa de Convivência Clara Nunes, no Parque de Madureira, na Zona Norte. A iniciativa, que contou com a presença do secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere, do Subprefeito da zona Norte, Diego Vaz, e do administrador do Parque, Cláudio Cassetti, marca a retomada de forma gradual das atividades desses espaços, que estavam fechados havia mais de um ano devido a pandemia.


As Casas de Convivência oferecem atividades gratuitas para os idosos a partir de 60 anos, com o objetivo de gerar impacto direto na promoção da saúde física, mental e emocional dos frequentadores. A previsão é que a Casa Bibi Franklin Leal, na Tijuca, reabra daqui a 10 dias. Em seguida, será a vez da Casa Padre Velloso, em Botafogo, e gradativamente a Casa Maria Haydee, na Gávea; a Casa Nana Sette Câmara, em São Conrado; a Casa Carmem Miranda, na Penha; e por último a Casa Dercy Gonçalves, em Santa Cruz.

De acordo com o secretário do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, Junior da Lucinha, as casas são importantes para o convívio dos idosos, que tanto precisam de atenção e sofreram com o distanciamento social nesse período de pandemia.
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"Hoje é um dia importante porque estamos inaugurando uma Casa de Convivência no Parque Madureira com o nome de Clara Nunes, que tem toda a simbologia da Portela, de Madureira e de toda a Zona Norte. Nessas casas, temos psicólogos e nutricionistas, são oferecidas várias atividades, como tai chi chuan, memória, artesanato e zumba. Enfim, é uma área onde os idosos convivem entre si, trocam suas experiências, fazem as atividades" destacou Junior da Lucinha.
"Como as Casas de Convivência ficaram paradas por um ano, por conta da pandemia, aumentou o número de idosos em depressão, que pioraram a diabetes e que a pressão ficou descompensada. A volta das casas vai dar mais qualidade de vida para eles", completou.

A Casa Clara Nunes fica dentro da sede administrativa do Parque Madureira e funciona de terça a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h. Os requisitos para frequentar as casas são: ter 60 anos ou mais e já ter sido vacinado contra a Covid-19, com um intervalo de 15 dias após a segunda dose, apresentando a caderneta de vacinação.

Aulas de dança, artesanato, coral, memória e yoga serão feitas do lado externo dos espaços, seguindo todos os protocolos da Secretaria Municipal de Saúde. As medidas preventivas contra o coronavírus foram adotadas, como o uso obrigatório de máscaras em todas as atividades, além da disponibilização de sabão líquido e álcool gel.

As inscrições já estão abertas. Os interessados devem levar documento de identidade, CPF, comprovante de residência e três fotos 3X4, além da caderneta de vacinação.

Usuários elogiam iniciativa da Prefeitura

A aposentada Fátima Santana, de 66 anos, já fez sua inscrição no local. Pretende fazer dança ou ginástica na Casa Clara Nunes. Ela elogiou a novidade no Parque Madureira. "Faço caminhada diária aqui. É uma questão de saúde. Não quero ficar atrofiada em casa. Gostei muito dessa iniciativa da Prefeitura", afirmou a idosa.

A aposentada Maria Lúcia, de 76 anos, frequenta a Casa Bibi Franklin Leal, na Tijuca, desde 2008 e veio prestigiar a inauguração do espaço no Parque Madureira. "A casa de convivência foi a melhor coisa na minha vida. Faço amigos, cuido da saúde e os funcionários são ótimos, atendem bem", elogiou.

Com a camisa da escola de samba Império Serrano, o aposentado Álvaro Augusto, de 68 anos, aproveitou a oportunidade e já virou aluno. "É maravilhoso esse lugar. Vou fazer dança. Costumo desfilar no carnaval no Império, na Mangueira e na Portela. Então, tenho que manter a forma", afirmou.