As Casas de Convivência oferecem atividades gratuitas para os idosos a partir de 60 anos, com o objetivo de gerar impacto direto na promoção da saúde física, mental e emocional dos frequentadores. A previsão é que a Casa Bibi Franklin Leal, na Tijuca, reabra daqui a 10 dias. Em seguida, será a vez da Casa Padre Velloso, em Botafogo, e gradativamente a Casa Maria Haydee, na Gávea; a Casa Nana Sette Câmara, em São Conrado; a Casa Carmem Miranda, na Penha; e por último a Casa Dercy Gonçalves, em Santa Cruz.
De acordo com o secretário do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, Junior da Lucinha, as casas são importantes para o convívio dos idosos, que tanto precisam de atenção e sofreram com o distanciamento social nesse período de pandemia.
A Casa Clara Nunes fica dentro da sede administrativa do Parque Madureira e funciona de terça a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h. Os requisitos para frequentar as casas são: ter 60 anos ou mais e já ter sido vacinado contra a Covid-19, com um intervalo de 15 dias após a segunda dose, apresentando a caderneta de vacinação.
Aulas de dança, artesanato, coral, memória e yoga serão feitas do lado externo dos espaços, seguindo todos os protocolos da Secretaria Municipal de Saúde. As medidas preventivas contra o coronavírus foram adotadas, como o uso obrigatório de máscaras em todas as atividades, além da disponibilização de sabão líquido e álcool gel.
As inscrições já estão abertas. Os interessados devem levar documento de identidade, CPF, comprovante de residência e três fotos 3X4, além da caderneta de vacinação.
Usuários elogiam iniciativa da Prefeitura
A aposentada Fátima Santana, de 66 anos, já fez sua inscrição no local. Pretende fazer dança ou ginástica na Casa Clara Nunes. Ela elogiou a novidade no Parque Madureira. "Faço caminhada diária aqui. É uma questão de saúde. Não quero ficar atrofiada em casa. Gostei muito dessa iniciativa da Prefeitura", afirmou a idosa.
A aposentada Maria Lúcia, de 76 anos, frequenta a Casa Bibi Franklin Leal, na Tijuca, desde 2008 e veio prestigiar a inauguração do espaço no Parque Madureira. "A casa de convivência foi a melhor coisa na minha vida. Faço amigos, cuido da saúde e os funcionários são ótimos, atendem bem", elogiou.
Com a camisa da escola de samba Império Serrano, o aposentado Álvaro Augusto, de 68 anos, aproveitou a oportunidade e já virou aluno. "É maravilhoso esse lugar. Vou fazer dança. Costumo desfilar no carnaval no Império, na Mangueira e na Portela. Então, tenho que manter a forma", afirmou.