Homem é preso após ameaçar ex-companheira de morte e enviar fotos com metralhadora
Gelson de Oliveira Amorim responde por quatro denúncias de violência doméstica e passou a enviar áudios para os filhos da vítima prometendo a morte dela
Gelson de Oliveira Amorim foi preso na manhã desta quarta-feira (28). Ele responde por quatro denúncias de violência doméstica
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Gelson de Oliveira Amorim foi preso na manhã desta quarta-feira (28). Ele responde por quatro denúncias de violência doméstica
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Rio - Um homem identificado como Gelson de Oliveira Amorim, de 41 anos, foi preso por policiais civis da 21ª DP (Bonsucesso) na manhã desta quarta-feira (28), após ameaçar a sua ex-companheira de morte. Ele foi detido no Bairro Figueira, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e responde por quatro denúncias de violência doméstica contra a mesma vítima. Antes de ser detido, o acusado enviou áudios via WhatsApp para os filhos de sua antiga companheira jurando a morte dela antes de ser preso.
“Mandou as coisas aqui, chegou agora o oficial de justiça, já mandei ele para a casa do car*. Aqui ele não entra e não recebo intimação nenhuma! Eles saem correndo com medo de mim, já me viram armado e eu já estou pronto para fazer uma mer* Eu vou pegar ela”, afirmou Gelson em um áudio enviado para um dos filhos da vítima.
Em seguida, ele continua com as ameaças. "É uma filha da pu*, né? Mandaram a intimação e já pediram para eu compareci (sic). Esquenta não, não esquenta, só fala para a sua mãe: a polícia não vai impedir você de morrer".
No dia 22 de junho, o autor já tinha um crime registrado contra ele por violência doméstica. Após as ameaças, Gelson encaminhou uma foto portando uma metralhadora e um vídeo em que aparece com uma pistola cobrando uma dívida, tudo para intimidar a vítima.
Para o delegado titular da 21ª DP, Hilton Alonso, o comportamento de Gelson representam um grave risco para as vítimas envolvidas. Ele explicou que é comum em casos de violência de gênero a violência aumentar de forma escalonada com o passar do tempo. Por fim, Alonso reforçou que se o agressor não for impedido de forma preventiva, existe o risco iminente de feminicídio (quando a mulher é assassinada por sua condição de gênero).
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