Niterói não terá show de Réveillon em 2021Alexandre Macieira/Riotur

Rio - A uma semana do estouro dos espumantes para a virada do ano, a empresa SR Promoções Culturais, responsável pela organização do Réveillon de Copacabana, conseguiu patrocínios de R$ 3 milhões, que ajudarão no custo da festa. O valor é menos da metade dos R$ 9,3 milhões estimados pelo município. Se não ajudam a bancar o custo total - valor dos fogos, por exemplo, sairão da prefeitura -, pelo menos "aliviam", segundo o prefeito Eduardo Paes. 
Os aportes virão de dois lados: a Águas do Rio, nova companhia de água e esgoto da cidade, desembolsará R$ 2 milhões. O Sesc RJ, outro R$ 1 milhão. Outros R$ 6,3 milhões, portanto, serão dos cofres municipais, "com o maior prazer", segundo o prefeito Eduardo Paes.
"É compreensível que você tenha essa dificuldade de patrocínio esse ano. Ficou no vai ter, não vai ter (patrocínio). Não são decisões que se tomam do dia para a noite. A empresa responsável trouxe o patrocínio do Sesc e Águas do Rio terão R$ 3 milhões, isso aliviará o custo da prefeitura. Mas os fogos, as balsas, ainda serão gastos da prefeitura. O custo Réveillon é maior do que esses R$ 3 milhões", disse Paes.
Para evitar a concentração de cariocas em Copacabana, a prefeitura espalhará queima de fogos por dez pontos da cidade. Serão eles: Piscinão de Ramos; Praia de Sepetiba, próximo ao número 1.500; Igreja da Penha; Ilha do Governador, na Praia da Bica; Bangu, no estádio Moça Bonita; Parque Madureira; Barra e no Recreio, com nove pontos de queima de fogos; Aterro do Flamengo, três balsas e 12 minutos de fogos.
Em Copacabana, serão 16 minutos de espetáculo: dez balsas com 14 toneladas de fogos, ao todo, ficarão no mar à espera da meia-noite.