Hospital Público Municipal Dr. Fernando Pereira da Silva (HPM)Rui Porto Filho

Em um cenário instável com a chegada da Ômicron da Covid-19, o município de Macaé, que já possui dois casos em investigação da nova variante, passa por um momento delicado no setor da Saúde. A redação do jornal O DIA recebeu denúncias de que serviços essenciais podem ser suspensos a qualquer momento por falta de pagamento da Prefeitura aos fornecedores, prejudicando diretamente a população que depende da Saúde Pública para ser amparada.
Ainda de acordo com a denúncia, o entrave para os atrasos e a não realização de pagamentos das empresas prestadoras de serviços emergenciais da saúde na cidade, não se dá por falta de recursos, e sim, pela lentidão na burocracia, proveniente da má administração.
Denúncias alegam que, os atrasos, em alguns casos passam de um ano, se transformam em uma bola de neve, uma vez que as empresas fornecedoras também não conseguem manter os pagamentos dos seus funcionários em dia, provocando algumas demissões. Segundo as denúncias, a Prefeitura promete que vai pagar em uma data acordada, mas faz prorrogações sucessivas.
Também foi informado ao O DIA, que médicos e enfermeiros podem ficar sem informações básicas dos pacientes, uma vez que, alguns serviços estão diretamente ligados ao sistema interno de prontuário digital.
Ainda há especulações de que existe um setor da Prefeitura atuando para deixar o prefeito de Macaé, Welberth Rezende (Cidadania) mal visto diante da sociedade, para dobrar o sistema e poder contratar empresas menos sérias.
O Dia fez contato com a Prefeitura de Macaé que afirmou que, os serviços da Saúde continuarão, sem chance de suspensão à população, sem mencionar os atrasos de pagamento das empresas questionados:
"A Secretaria municipal de Saúde afirma que é improcedente a informação de suspensão de qualquer serviço essencial, de natureza continuada ou relacionado aos atendimentos e ações de enfrentamento à pandemia da COVID-19. A Saúde afirma que o atendimento integral a população, desde os polos da Rede de Atenção Básica até as unidades de Alta e Média Complexidades, está garantido e mantido, e qualquer informação contrária coloca em risco o acesso da população a esses serviços, sendo considerada “fake News” passível de punição já prevista pela Justiça".