Lily Nobre e o pai Dudu NobreReprodução Internet

Rio – O cantor de samba Dudu Nobre se manifestou em uma nota oficial, nesta quarta-feira (11), publicada em seu perfil do Instagram, sobre pessoas que estariam concedendo entrevistas sobre o caso de sua filha Olívia Nobre, de 20 anos, enquanto ela estava prestando depoimento na delegacia a respeito do abuso sexual que teria sofrido no último domingo (8).
"Eu sempre relevei e procurei manter o foco da minha vida pública em minha carreira como músico, cantor e compositor. Eu, até o dia de hoje, me mantive calado diante de todas as mentiras e calúnias contra mim. Mas ontem, enquanto a minha filha estava depondo, fui surpreendido com a notícia de que haviam pessoas concedendo entrevistas ao vivo e falando sobre assuntos que deveriam correr em sigilo. Como pai, foi a maior tristeza que já senti, por não poder protegê-la de tamanha invasão de privacidade", escreveu o músico na postagem.
Dudu Nobre repudia, em postagem em rede social, falta de privacidade em caso de abuso sofrido pela filha - Reprodução
Dudu Nobre repudia, em postagem em rede social, falta de privacidade em caso de abuso sofrido pela filhaReprodução
Olívia, filha do compositor com a apresentadora Adriana Bombom, denunciou ter sofrido abuso sexual durante uma festa no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital, na madrugada de domingo (8). O caso aconteceu após o aniversário da mãe da jovem em um restaurante, conforme Adriana escreveu no seu perfil de Instagram. Lily, como é conhecida, saiu da comemoração e foi para uma festa na comunidade da Beira Rio, com um amigo e duas amigas. Durante o evento, ela teria sido estuprada por mais de uma pessoa. Outras nove testemunhas já foram ouvidas pela delegacia, que busca mais informações.
À época, Adriana confirmou as informações ao DIA: "Minha filha Olívia Nobre, de 20 anos, foi convidada para uma festa no Recreio dos Bandeirantes, na madrugada do último domingo. Na ocasião, ela foi vítima de um abuso, o qual está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A investigação é sigilosa e peço que respeitem a sua privacidade nesse momento", disse.

A ocorrência foi registrada como estupro de vulnerável na 42ª DP (Recreio), no Rio de Janeiro.