De acordo com familiares, o policial militar Carlos Henrique Nobre Alves, que estava de folga, seria o autor do disparo que atingiu a perna de Marcelo na madrugada de domingo (15) na frente do Botequim Papo Furado, onde a vítima era gerente. O homem chegou a ser socorrido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jardim Íris, mas não resistiu.
Em conversa com o DIA, Tuanny Melo, prima de Marcelo, contou que existe um medo do que pode acontecer caso o suspeito permaneça solto. Ela ainda disse que o policial se entregou nesta segunda-feira (16), mas não ficou preso porque não tinha flagrante do crime.
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"Estou com um sentimento de impotência, desamparo, decepcionada e extremamente triste por não termos um suporte melhor das autoridades. Tínhamos certeza que as investigações teriam um empenho maior, já que temos o vídeo e testemunhas. Estamos com medo já que o policial está solto. Não sabemos como será daqui para frente", contou.
Mesmo com esses sentimentos, Tuanny ressaltou que está confiante que a justiça será feita. No dia do crime, uma câmera de segurança do bar flagrou o momento da briga. Marcelo aparece dando um soco em um dos envolvidos e o segurando pela camisa. Depois, o suspeito do crime aparece, joga um objeto contra a vítima e atira em sua perna.
Gerente de bar morre após ser baleado durante briga em bar de São João de Meriti. Crédito: Reprodução#ODiapic.twitter.com/gQvRTZVwG5
Questionada, a Polícia Militar informou que a Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), unidade subordinada à Corregedoria Geral da Polícia Militar (CGPM), está realizando diligências e instaurou um procedimento interno para apurar o suposto envolvimento do policial Carlos Henrique Alves.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Procurada, a Polícia Civil ainda não respondeu. O espaço está aberto para manifestações.
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