Cenário de devastação deixado pelo terremoto que abalou a cidade turca de AntakyaAFP
Rio vai enviar bombeiros para resgate de vítimas de terremoto na Síria e Turquia
Equipe é especializada em salvamento em desastres envolvendo estruturas colapsadas e tem experiência em ações de ajuda humanitária
Rio - O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro informou, neste domingo (12), que vai enviar uma delegação de militares para auxiliar na operação de busca por vítimas do terremoto que atingiu a Síria e a Turquia na última segunda-feira (6). A tragédia provocou, pelo menos, 28 mil mortes e afetou cerca de 26 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Equipes dos estados de São Paulo e de Minas Gerais também foram enviadas para ajudar nos trabalhos nos dois países.
O pedido para enviar os bombeiros foi feito pelo secretário de Estado de Defesa Civil e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros, coronel Leandro Monteiro, e autorizado pelo governador Cláudio Castro. A missão do Rio vai contar com militares altamente especializados em salvamento em desastres envolvendo estruturas colapsadas, com experiência em operações de ajuda humanitária no Brasil e no exterior.
A equipes já atuou em tragédias como o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, em 2019, e no terremoto no Haiti, no ano de 2010. O Corpo de Bombeiros aguarda as liberações oficiais para embarque imediato para a missão. A corporação não informou qual será o efetivo enviado para a Síria e Turquia.
Voo da FAB pousa no Rio com sobreviventes do terremoto
O primeiro avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com sobreviventes da catastrofe pousou na madrugada deste domingo na Base Aérea do Galeão, no Rio. Entre os 17 tripulantes, nove são brasileiros, três sírios, dois turcos, dois colombianos e um egípcio. O grupo voltou na mesma aeronave que levou ajuda humanitária do Brasil para a Turquia, país mais abalado pelo terremoto de magnitude 7,8 que também atingiu a Síria.
Diversos países têm enviado ajuda humanitária, com alimentos, medicamentos e roupas, além de profissionais da área da saúde e do Corpo de Bombeiros para intensificar as buscas. O número de mortos na trágeida pode passar de 50 mil, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
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