Bombeiros realizam buscas por um casal e uma criança que podem estar soterrados no Engenho PequenoReginaldo Pimenta/Agência O Dia

Rio - A Prefeitura de São Gonçalo decretou situação de emergência nesta terça-feira (4), em decorrência das fortes chuvas que castigaram a cidade nos últimos dias. A medida tem duração inicial de 90 dias e pode ser prorrogada.
O temporal de segunda-feira deixou uma mulher morta após o desabamento de uma casa na Rua Antônio Félix, em Engenho Pequeno. Além disso, o Corpo de Bombeiros atua para localizar um casal e uma criança que teriam sido soterrados após um deslizamento no mesmo bairro. Por volta das 15h20 desta terça-feira, mais de 50 militares seguiam removendo os escombros para buscar pelas vítimas.
O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial, autorizando a mobilização dos órgãos municipais sob a organização da Defesa Civil. O objetivo é "garantir rapidez nas ações de respostas necessárias para minimizar os efeitos causados pelas chuvas".
De acordo com a prefeitura, o índice pluviométrico chegou a 200 milímetros na segunda-feira, causando diversos deslizamentos de encosta, alagamentos e dezenas de desabrigados. Uma força-tarefa atua para limpar e remover lama, lixo e entulhos nos bairros de São Gonçalo.
A casa da profissional de beleza Taís Tavares Rodrigues foi uma das que desabaram no Engenho Pequeno. Ela estava atendendo a cliente Raiza Dias, 29 anos, quando escutou um raio atingir sua residência. As duas correram e a filha de Taís, de 13 anos, abriu o portão para liberar a água. Minutos depois, a mulher sentiu areia caindo na cabeça dela.
A mãe e a filha não ficaram feridas. Já Raiza ficou presa no escombros por aproximadamente quatro horas, até que o Corpo de Bombeiros conseguiu resgatá-la. Ela foi encaminhada ao Hospital Estadual Alberto Torres e o seu quadro é considerado estável.