Condomínio onde ocorreu o crime, na Barra da TijucaGoogle Street View
Polícia Civil pede prisão de empresário suspeito de atirar contra vigilante na Barra
De acordo com a investigação da 16ª DP (Barra da Tijuca), os tiros contra o vigilante aconteceram por um motivo fútil e superficial
Rio - A Polícia Civil pediu a prisão do empresário Nilson da Costa Ritto Júnior, suspeito de atirar contra um vigilante no último dia 7 dentro de um condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O caso foi registrado como tentativa de homicídio.
De acordo com a investigação da 16ª DP (Barra da Tijuca), o crime foi cometido por motivo fútil e superficial — Nilson teria disparado enquanto aguardava a abertura do portão do condomínio.
À época, policiais do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram acionados para a ocorrência dentro do prédio localizado na Rua Antônio Arthur Fraga, mas o empresário fugiu antes da chegada dos agentes. O homem teria atirado várias vezes contra o vigilante após uma discussão entre eles. O segurança reagiu, mas ninguém ficou ferido durante a ação.
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso está em análise na Justiça. Questionado sobre o assunto, o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) informou que não encontrou processo com o nome do suspeito e que o caso pode estar em segredo de Justiça, em fase de inquérito.
O que diz a defesa
Segundo o advogado de defesa, Patrick Berriel, o empresário jamais teve a intenção de matar ou tentar matar qualquer pessoa.
“Cabe registrar que o próprio policial militar que fez o atendimento, em seu depoimento, afirmou que foi atender a uma ocorrência de disparo de arma de fogo. Não se trata de tentativa de homicídio. O que ocorreu foi uma desinteligência que acabou em disparo de arma de fogo de um lado e do outro também. Tudo será esclarecido dentro do inquérito policial.” disse.
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