Corpo de sargento da PM encontrado carbonizado foi enterrado, no cemitério de SulacapMarcos Porto
De acordo com a Polícia Militar, o PM teria sido baleado durante confronto com criminosos, que atearam fogo no carro com ele dentro. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) que busca respostas para as circunstâncias da morte.
Inicialmente, informações obtidas pelo 21º BPM (São João de Meriti) dão conta de que o sargento teria participado de uma intensa troca de tiros com criminosos após um deles identificar a farda no interior de seu carro. O confronto aconteceu no bairro do Éden, em São João de Meriti.
Ao chegar no local, contudo, os PMs não encontraram nenhum criminoso ou Marcelo. Os policiais, então, decidiram iniciar buscas para localizar o agente e encontraram o veículo em chamas, na Via Light, em Nova Iguaçu, também na Baixada.
Inicialmente, os agentes não conseguiram confirmar que a vítima dentro do veículo se tratava do agente. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) e o resultado saiu no fim da noite deste domingo (26).
O PM era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Parque Proletário, na Penha, Zona Norte do Rio.
Marcelo era conhecido por sua bondade e engajamento em projetos sociais. "Ele era da minha turma, nos formamos juntos. Pense em um cara gigante, mas com o coração maior ainda. Esse era o Félix. Ele se aproximou de mim quando coloquei em prática o projeto de prevenção à violência através do jiu-jítsu. Este projeto se chama Geração UPP Jiu-Jítsu e tem vários polos nas comunidades", disse um amigo e colega de farda que preferiu não se identificar.
Com a morte do PM, sobe para nove o número de Agentes de Segurança mortos em ações violentas no Estado do Rio, em 2023. Sendo oito da Policia Militar e um do Corpo de Bombeiros.
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