Cacau Protásio foi alvo de racismoReprodução / Instagram

Rio - A Justiça do Rio definiu que o governo do estado pague uma indenização de R$ 80 mil à atriz Cacau Protásio pelos ataques e ofensas racistas sofridas durante a gravação de um filme em um quartel do Corpo de Bombeiros, no Centro. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Rio nesta terça-feira (26).
O caso aconteceu em 2019, durante a produção do filme "Juntos e Enrolados". Na ocasião, as ofensas circularam em um áudio, atribuído a um bombeiro militar, após a atriz gravar cenas da comédia em que interpretava uma sargento da corporação.
"Ele espalhou o vídeo com um áudio me xingando de negra, gorda e filha da puta. Racismo é preconceito e isso é muito triste. Não entendi por que tanto ódio", disse a atriz na época em suas redes sociais.
A gravação do filme no quartel aconteceu com a autorização da corporação e contou com o acompanhamento de um bombeiro responsável.
Procurado para comentar o caso, o Corpo de Bombeiros informou que respeita toda e qualquer decisão judicial. Já o governo do estado e a atriz ainda não se pronunciaram sobre a decisão.