Carro onde estava o miliciano Pit, seu filho e mais dois ocupantes foi atacado a tiros na última sexta-feira, na comunidade Três Pontes, em PaciênciaReprodução
Corpo do filho do miliciano Pit será sepultado neste domingo
Menino de 9 anos morreu após ser baleado em um ataque que também matou seu pai, apontado como um dos sucessores de Zinho
Rio - O corpo do filho do miliciano Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, será sepultado na tarde deste domingo (31). O menino de 9 anos morreu após ser baleado na cabeça, nesta sexta-feira (29), durante um ataque que matou seu pai, apontado como um dos sucessores de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, e um outro homem, na comunidade Três Pontes, em Paciência, Zona Oeste do Rio. A despedida acontece às 15h15, no Cemitério Jardim da Saudade de Paciência.
O filho do criminoso chegou a ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paciência, mas precisou ser transferido para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul, onde ficou internado em estado gravíssimo. Entretanto, na madrugada deste sábado (30), o menino não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. Com a morte, subiu para 25 o número de crianças baleadas na Região Metropolitana do Rio, sendo 10 delas mortas e 15 feridas, segundo o Instituto Fogo Cruzado.
O crime aconteceu quando Leonel Patrício de Moura e Pit teriam marcado um encontro, mas ele foi sequestrado, torturado e obrigada a levar os criminosos até a localização do miliciano. Antônio Carlos estava dentro de um carro com o filho, quando foi assassinado a tiros, e o menino atingido na cabeça. O outro homem também foi morto a poucos metros do local.
Imagens obtidas pelo DIA mostram as diversas marcas de tiro no veículo branco e o corpo de Pit estirado no banco do motorista. No outro veículo, um Honda Fit, Leonel foi encontrado morto e com as mãos amarradas. A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso. Antônio Carlos é apontado como um dos sucessores de Zinho no comando da milícia. Ele era o quarto na hierarquia e um dos responsáveis pelas finanças do grupo. O criminoso chegou a ser preso pela Polícia Civil em maio de 2019, mas foi solto em setembro deste ano.
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