PM realizou revista em pontos de acesso à Praia de CopacabanaReprodução / Redes sociais
Após uso no Réveillon, PM ampliará ferramentas de reconhecimento facial no Rio
Câmeras foram instaladas nos pontos de revista montados no acesso à Copacabana
Rio - A Polícia Militar deve ampliar o uso dos equipamentos de reconhecimento durante ações no estado do Rio. Após o sucesso na festa de Réveillon em Copacabana, as ferramentas serão utilizadas durante policiamento na praia, túneis e vias expressas. A informação foi divulgada pelo porta-voz da corporação, o coronel Marco Andrade, durante entrevista ao programa "RJ1", TV Globo, nesta segunda-feira (1).
"Nos pontos de revista, tínhamos as câmeras de reconhecimento facial. Inclusive, fizemos a primeira primeira, inauguramos o sistema que veio para ficar e será estendido para toda a orla da capital fluminense, todos os túneis e vias expressas", afirmou o coronel.
O sistema de reconhecimento já havia sido utilizado pela PM em jogos de futebol realizados no Maracanã. Com uma câmera, ele identifica a pessoa e, com base nos dados de pessoas foragidos, encontra os suspeitos procurados pela Justiça.
Durante o Réveillon em Copacabana, o equipamento ajudou na prisão de um homem com mandado em aberto por tentativa de homicídio. Além dele, a PM prendeu seis suspeitos e apreendeu 12 adolescentes.
Na entrevista, o coronel ainda comentou sobre a ação com barreiras e pontos de revista instalados para a apreensão de objetos perfurocortantes no acesso à Praia de Copacabana. Ao todo, foram apreendidos mais de 100 materiais que poderiam ser utilizados em crimes.
"Houve um investimento em prevenção. Era muito comum a prática de pequenos delitos, pessoas sendo assaltadas ou furtadas com objetos perfurocortantes. A PM, então, trouxe o fechamento da região de Copacabana, fechamos algumas ruas, direcionamos a pessoas que acessaram a praia a passar pelos pontos de revista. Havia um esquema com detectores de metal e recolhimento de objetos perfurocortantes e vidros para evitar problemas e trazer segurança para as pessoas que participam dessa grande festa", comentou.
Andrade ainda ressaltou que garrafas de vidro, muito utilizadas durante as festas de Ano Novo,também foram recolhidas nos pontos de revista.
"O vidro utilizado para fazer o brinde tradicional pode ser quebrado e utilizado como arma para assaltar ou ferir alguém. Fizemos uma divulgação ampla antes do Réveillon, inclusive pelas redes sociais da instituição, para que as pessoas fizessem essa adaptação", explicou.
Na manhã desta segunda-feira (1), equipes do DIA estiveram na Praia de Copacabana para perguntar aos cariocas e turistas o que tinham achado com relação à segurança durante a festa. Grande parte afirmou que se sentiu segura e que havia um grande efetivo de policiais militares na região.
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