O primeiro sequestro está sendo investigado na 4ªDP (Centro)Divulgação / Guarda Municipal

Rio - A Polícia Civil investiga mais um sequestro de ônibus que aconteceu nas proximidades da Rodoviária do Rio, em Santo Cristo, na Zona Portuária, no dia 22 de dezembro. Na última terça (2), motoristas e passageiros que vinham de Angra dos Reis, na Costa Verde, passaram pela mesma situação. Os dois casos aconteceram no intervalo de 11 dias, próximos as festas de fim de ano.

Em dezembro, o ônibus sequestrado vinha de São Paulo com destino ao Rio. Na ocasião, o veículo passava pela Rua Francisco Bicalho quando cerca de cinco criminosos ameaçaram o motorista e anunciaram o assalto. Eles roubaram todos os passageiros, entre as vítimas, três turistas chineses, que perderam celulares, passaportes e R$ 2 mil em dinheiro.

Os bandidos ainda obrigaram o motorista a seguir com o ônibus para uma das entradas do Complexo da Maré. O caso está sendo investigado pela 4ªDP (Praça da República).
Segundo sequestro

Na última terça (2), o ônibus vindo de Angra dos Reis também foi abordado próximo a rodoviária. Os suspeitos obrigaram o motorista a dirigir até a região da comunidade Kelson's, na Penha, na Zona Norte, enquanto roubavam as pessoas.

Uma passageira relatou ao DIA os momentos de tensão durante o assalto. "Nós já estávamos chegando na rodoviária quando os três entraram no ônibus. Eu só percebi quando já estavam anunciando o assalto porque estava no final do ônibus. Eles falaram que matariam quem não desse o que eles queriam", contou a passageira.

Ainda de acordo com a testemunha, uma jovem de 19 anos que preferiu não se identificar, um dos criminosos deu um tiro para o alto e ordenou que as vítimas entregassem celulares, relógios, alianças, cordões, carteiras e qualquer outro item de valor.

Depois da fuga dos bandidos, o motorista levou os passageiros até a 22ªDP (Penha). Na delegacia, a jovem contou que um dos celulares roubados foi rastreado e a localização indicava o Complexo da Maré.

Ambas as investigações estão em andamento. A Polícia Civil tenta identificar os suspeitos.