No último dia 11 foi realizada a primeira reunião preparatória do G20 Brasil Reprodução / Agência Brasil

Rio - Cerca de 1,2 mil agentes das polícias Federal e Rodoviária Federal, além do Exército, Marinha, Aeronáutica e Guarda Municipal, vão atuar, nesta quarta (21) e quinta-feira (22), no esquema de segurança montado para a Reunião de Chanceleres, evento preparatório para o G20, que reúne as maiores economias do mundo. Os encontros serão na Marina da Glória, na Zona Sul da cidade. 
Esses dois dias de reunião são vistos como uma espécie de teste para os chefes de estado do G20, que acontece em novembro no Rio. São esperadas 40 comitivas, com cerca de 10 integrantes. As autoridades ficarão hospedadas na Zona Sul para ajudar no deslocamento até a Marina da Glória, onde será realizada a Reunião de Chanceleres. Nesta quarta, o encontro acontece entre 14h e 18h30. Já na quinta (22), o compromisso está marcado para ocorrer entre 8h e 13h.
O plano foi montado pela Polícia Federal, que tem 700 policiais do Rio e de diferentes superintendências do país participam do esquema de segurança do encontro. A corporação vai atuar com atiradores de elite e grupo de Intervenção Tática na segurança dos chanceleres, na varredura de hotéis e da Marina da Glória e no patrulhamento com lanchas na Baía de Guanabara.
Já a PRF contará com a participação de 200 motociclistas, que atuarão nos serviços de escoltas e batedores, além de equipes de Atendimento Pré-Hospitalar (APH), logística, operações aéreas, policiamento, entre outras. Os policiais rodoviários federais fizeram o reconhecimento das principais rotas a serem utilizadas, com treinamentos especializados para a realização das atividades.
O Exército e a Marinha estarão na parte da escolta de comitivas que solicitaram militares nos deslocamentos. Ao todo, o Exército conta com 48 militares batedores. A segurança aérea está sob responsabilidade da Aeronáutica.
A Guarda Municipal vai atuar com cerca de 150 agentes no entorno da Marina da Glória e também nas áreas de estacionamento criadas pela CET-RIO, em alguns bairros da Zona Sul, além dos aeroportos. Os agentes também vão atuar na fiscalização e nos bloqueios de trânsito para facilitar o deslocamento dos participantes do evento e colaborar com a segurança das autoridades, em apoio às forças policiais e nas ações de ordenamento e desobstrução de área pública.
O G20 reunirá representantes do grupo das 20 maiores economias do mundo no Brasil. São mais de 120 eventos distribuídos ao longo do ano, incluindo 93 reuniões técnicas, 26 videoconferências, 10 encontros de vice-ministros e 23 reuniões ministeriais. O Rio tem o histórico de ser anfitrião de grandes eventos, como os Jogos Pan-Americanos, a conferência Rio+20, a Jornada Mundial da Juventude, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo, as Olimpíadas em 2016, entre outros.
Vias interditadas 
A Prefeitura do Rio anunciou que ruas de Botafogo e Copacabana, na Zona Sul do Rio, ficarão interditadas e haverá proibição de estacionamento durante a reunião de chanceleres do G20. Em Copacabana, está prevista a interdição de duas faixas da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, entre as ruas Joaquim Nabuco e Francisco Otaviano. Isso acontecerá das 11 às 13h de quarta-feira (21) e das 6h às 9h de quinta (22).
Ainda na quarta-feira (21), haverá medidas adicionais para atender a uma solicitação das forças de segurança. Por conta da circulação de diversas comitivas, a recomendação é que os motoristas evitem passar pelo Túnel Santa Bárbara e, principalmente, pelas ruas São Clemente e Voluntários da Pátria a partir das 16h. Como rota alternativa, a prefeitura sugere que os condutores transitem pelo Túnel Rebouças, que estará com uma operação de trânsito com objetivo de viabilizar maior fluidez entre o Centro e a Zona Sul.
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR) fará um monitoramento especial de trânsito durante os dias de evento que irá reunir diversas autoridades do mundo. A tela de monitoramento terá uma montagem específica as rotas de chegada e saída de autoridades, os bloqueios de trânsito e os possíveis impactos causados na mobilidade urbana.