Um dos crimes aconteceu na comunidade da Gardênia Azul, na Zona OesteReprodução

Rio - Dois homens suspeitos de integrar a milícia armada que atua na região da Grande Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, foram assassinados a tiros, neste sábado (24). Um dos casos aconteceu na comunidade da Gardênia Azul, onde se intensificou nos últimos meses a disputa territorial entre paramilitares e traficantes.
Segundo a Polícia Militar, uma equipe do Batalhão de Policial de Choque (BPChq) foi acionada para uma localidade no interior da Gardênia Azul, onde encontraram o homem já sem vida na Avenida Isabel Domingues. O corpo foi removido e a área isolada para perícia. 
Na internet, relatos indicam que a vítima assassinada era integrante da milícia e que cobrava "taxa de segurança" de um comércio no momento em que foi morta.
Já na Taquara, na comunidade conhecida como Boiuna, outro homem apontado como miliciano foi assassinado a tiros. O caso aconteceu durante a tarde. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado para o local, mas a vítima já foi encontrada sem vida pelos militares. 
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada para os dois casos e realizou perícia nos locais. Segundo a especializada, as investigações estão em andamento para identificar os autores dos disparos e a motivação do crime.
Guerra na Gardênia Azul
A comunidade da Gardênia Azul tem sido alvo constante da guerra entre traficantes e milicianos. Desde o início do ano, o número de trocas de tiros e confrontos na localidade se intensificou, com quase um registro de tiroteio por dia.
Nesta quinta-feira (22), por volta das 22h, a pastora Marta Gomes, de 43 anos, morreu após ser baleada na porta de casa, na localidade conhecida como Marcão, na Gardênia. Ela voltava do mercado com sua filha quando foi atingida. O confronto teria começado quando milicianos dispararam contra uma viatura que patrulhava a região. A pastora chegou a ser socorrida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu. Ela foi enterrada neste sábado, no Cemitério do Pechincha