Mosquito transmissor da dengue: estado vive epidemia da doençaDivulgação / SES

Rio - O número de mortes por dengue no estado do Rio de Janeiro em 2024 chegou a 48 nesta terça-feira (19), segundo o painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde. Os casos prováveis subiram para 145 mil e as internações, para 3,9 mil. Além disso, outras 62 mortes estão em investigação.
Já no município do Rio, são quatro mortes e mais de 69 mil casos confirmados. Em relação à imunização, foram aplicadas 88 mil doses da vacina, o que representa 24,9% do público-alvo. O imunizante está sendo aplicado em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos nos postos de saúde da cidade do Rio. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), cerca de 90 mil doses da vacina ainda estão disponíveis.
Para receber o imunizante, o menor de idade deve estar acompanhado de um responsável e apresentar carteira de identidade ou certidão de nascimento. O esquema vacinal é de duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. A faixa etária da campanha foi selecionada pelo Ministério da Saúde por apresentar maior risco de hospitalização pela doença.
Os sintomas da dengue são febre alta, exaustão, manchas vermelhas, dores no corpo, nas articulações e atrás dos olhos. Ao sentir algum destes sinais, as pessoas devem procurar o serviço médico imediatamente.
O estado do Rio decretou epidemia de dengue em 21 de fevereiro. O número de casos registrados, à época, era de 20 vezes acima do esperado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Antes disso, no início de fevereiro, o prefeito Eduardo Paes determinou estado de emergência de saúde pública também por conta dos números de contaminados. 
A recomendação para prevenir o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, é evitar água parada em recipientes, como vasos de planta, piscinas, garrafas, pneus velhos, entre outros, além de limpar frequentemente objetos que possam acumular água.