Instituição precisa de dez doações diárias de plaquetasDivulgação / SES-RJ
De acordo com Luiz Amorim, diretor do Hemorio, a doença causa perda de plaquetas do sangue, e, por isso, é necessário reforçar o estoque.
"Nos casos graves, essa queda pode ser muito grande e pode haver também sangramentos, que às vezes são vultosos. Nessas situações de diminuição das plaquetas combinada com hemorragia, a transfusão de plaquetas pode ser muito necessária", explica Amorim.
Antes da epidemia, o Hemocentro da SES precisava receber cerca de quatro doadores por dia, mas, atualmente, esse número aumentou para 10. Diferente das doações mais comuns, nesse caso, o paciente fica ligado à uma máquina, que recebe o sangue extraído, filtra as plaquetas e devolve o restante ao corpo. O procedimento leva cerca de uma hora.
A instituição destaca, ainda, que esse tipo de doação arrecada de seis a oito vezes mais plaquetas do que a regular. São necessárias cinco pessoas para completar uma bolsa de 200 ml.
Para doar, é preciso ter entre 18 e 60 anos, pesar mais de 60 kg, ter 150 mil plaquetas no sangue, que são identificadas por hemograma, e levar documento com foto. Assim como nas doações de sangue, testes para hepatite B, C, sífilis, doença de chagas, HIV e HTLV são realizados nos possíveis doadores na respectiva unidade.
Não é necessário estar em jejum. O Hemorio recomenda, apenas, não ingerir bebidas alcoólicas nas 12h antecedentes o e evitar o consumo de alimentos gordurosos nas últimas quatro horas.
Pessoas que registraram quadros graves de dengue só podem doar após um ano. Já em casos leves, a espera é de 30 dias.
O Hemorio recebe doações de plaquetas de segunda a sexta, das 7h às 14h, na Rua Frei Caneca, 8, no Centro. Podem ser feitos agendamentos para esse tipo de procedimento pelo número (21) 96463-8072.
Para mais informações, basta ligar para 3916-8310.
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