Bruno Lima da Costa Soares, 34, está internado desde 12 de marçoReprodução / Redes sociais
Petroleiro baleado em sequestro na Rodoviária do Rio segue com alimentação intravenosa
Internado desde o dia 10 de março, Bruno Lima da Costa Soares tem quadro de saúde estável
Rio - Um passo de cada vez. É desta maneira que o petroleiro Bruno Lima da Costa Soares, baleado no tórax e no peito em sequestro na Rodoviária do Rio, se recupera da tentativa de homicídio da qual foi vítima em 10 de março. Prestes a completar um mês internado no Hospital Samaritano Botafogo, na Zona Sul, ele segue com quadro estável, mas ainda sem previsão de alta médica.
Segundo o boletim médico desta quarta-feira (10), "Bruno permanece na Unidade Semi-Intensiva do hospital, respirando sem ajuda de aparelhos e interagindo com os profissionais". A alimentação segue por via intravenosa.
Apesar de estável, a situação inspira cuidados. O servidor da Petrobras teve altos e baixos nesses quase 30 dias de tratamento. Na segunda (8), diante do acúmulo de líquido em volta do coração e dos pulmões, Bruno realizou um procedimento de drenagem e precisou retornar a CTI com apoio da respiração mecânica.
Antes da terceira operação, ele havia apresentado melhora considerável, se alimentando sentado e respirando sem ajuda de aparelhos. Na terça, com nova evolução clínica, foi levado para a unidade semi-intensiva.
O Samaritano Botafogo é o terceiro hospital pelo qual o profissional passa. Logo após o sequestro, ele foi levado ao Municipal Souza Aguiar, no Centro, onde foi operado por três equipes médicas e precisou de, pelo menos, seis bolsas de sangue.
O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro chegou a pedir doações para a vítima, fazendo com que o Hemorio registrasse um aumento de 189% nas arrecadações. Após passar rapidamente pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC), ele foi transferido ao Samaritano um dia depois de ter sido baleado.
Quem é Bruno?
Bruno foi aprovado em concurso da Petrobras em 2023 para o cargo de técnico de estabilidade em operação de lastro. Ele passava por um processo de treinamento e vivia entre o Rio de Janeiro e Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde cursa Engenharia Elétrica, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
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