Monica Benício durante o lançamento do livro Marielle & Mônica: uma história de amor e lutaDivulgação / Lana de Holanda
A sessão de autógrafos, que reuniu diversos amigos, famosos e políticos, contou com um bate-papo com a deputada Talíria Petrone (PSOL) e uma roda de samba com o grupo de mulheres Samba Que Elas Querem. No livro, Monica fala sobre a relação, o processo de luto após a morte de Marielle, o alcoolismo e a depressão.
"Estou profundamente emocionada com todo o carinho que tenho recebido e com a grande repercussão do livro. Isso me dá forças para seguir em frente, na certeza de que não estou sozinha", escreveu a arquiteta e vereadora em um post nas redes sociais.
Investigações do crime
Marielle e o motorista Anderson Gomes foram executados, na noite do dia 14 de março de 2018, no Centro do Rio. O carro em que as vítimas estavam foi interceptado após a vereadora deixar um debate na Lapa. A assessora Fernanda Chaves, que também estava no veículo, escapou com vida.
Cerca de um ano depois, em 2019, a polícia prendeu Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, acusados de executar o crime. Lessa foi o autor dos 13 disparos, enquanto Queiroz dirigia o carro.
A pergunta sobre quem mandou matar Marielle e Anderson continuou sem respostas por seis anos, até a prisão, em março de 2024, dos irmãos Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal, apontados como os mandantes. Na ocasião, Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, que assumiu a função um dia antes do assassinato da parlamentar, também foi detido por tentar obstruir as investigações.
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