Deputada estadual Lucinha (PSD) é investigada por suspeita de ligação com milicianos Arquivo / Agência O Dia
Ao receber a defesa, o conselho tem 60 dias úteis prorrogáveis por mais 60 para tomar a decisão, que pode culminar na cassação do mandato da deputada. O deputado Vinícius Cozzolino (União Brasil) é o relator do caso.
Se aprovado, o texto vai para análise no plenário da Alerj. Somados todos os prazos a serem cumpridos, a decisão pela cassação ou não da deputada pode sair somente em outubro.
Lucinha foi alvo de inquérito, no qual é apurado o possível crime de envolvimento da parlamentar com a milícia que atua na Zona Oeste. A deputada foi um dos alvos da Operação Batismo, da Polícia Federal (PF) e do MPRJ, em dezembro do ano passado.
A parlamentar, de 63 anos, seria o braço político da milícia de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, sendo chamada de "madrinha" pelos criminosos. Zinho foi preso no dia 24 de dezembro de 2023. O grupo paramilitar atua em pelo menos 13 bairros do Rio, a maioria na Zona Oeste.
Após a operação, a parlamentar chegou a ser afastada do seu mandato na Alerj por determinação da Justiça. Mas os colegas deputados derrubaram a decisão.