Otoni de Paula Pai morreu na última segunda-feira (27)Reprodução / Redes sociais
Otoni de Paula Pai, Arolde de Oliveira.... relembre políticos que morreram durante mandato
Rio também perdeu o vereador Célio Lupparelli em maio
A morte do deputado estadual Otoni de Paula Pai (MDB), na madrugada de segunda-feira (27), aos 71 anos, fez aumentar uma triste estatística: a de políticos que morreram antes de completar o mandato, por conta de doenças ou de problemas decorrentes da idade avançada. Nos últimos anos, o estado do Rio registrou diversos outros casos semelhantes, bem como por circustâncias relacionadas à violência.
A partida de Otoni de Paula Pai acontece apenas oito dias após a morte do vereador da capital Célio Lupparelli. Relembre, a seguir, outras perdas:
Célio Lupparelli (1947-2024): chegou à Câmara dos Vereadores do Rio em 2007 e estava em seu quarto mandato. Foi professor por mais de 40 anos e era comprometido com a causa dos animais.
Arolde de Oliveira (1937-2020): morreu em 21 de outubro de 2020, aos 83 anos, de falência de múltiplos órgãos, após longa internação por covid. Depois de nove mandatos como deputado federal, elegeu-se senador pelo Rio de Janeiro em 2019. Atuava também como radialista.
João Peixoto (1945-2020): natural de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, teve seis mandatos como deputado estadual. Estava no Partido da Democracia Cristã (DC) e foi vítima do coronavírus, aos 75 anos.
José Bonifácio (1945-2023): eleito prefeito de Cabo Frio, na Região dos Lagos, em três mandatos (1977-1983; 1993-1996; e 2021-2024). Morreu de câncer no fígado, em julho de 2023.
Gil Vianna (1965-2020): foi vereador de Campos dos Goytacazes duas vezes, antes de se eleger deputado estadual em 2018. Foi vítima da covid-19, quando era um dos pré-candidatos à eleição municipal naquele município.
Marielle Franco (1979-2018): vítima de um atentado a tiros em 14 de março de 2018, a vereadora do PSOL havia sido eleita para o mandato 2016-2020, com a quinta maior votação da cidade. Entrou na política como membro da equipe de campanha do então deputado estadual Marcelo Freixo, em 2006.
Outros casos de grande comoção:
Amália Barros (1985-2024): a deputada federal do PL faleceu aos 39 anos, no último dia 12 de maio. Ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ela estava internada desde o início do mês por causa de um nódulo no pâncreas.
Bruno Covas (1980-2021): assumiu a prefeitura de São Paulo em 2018 e venceu as eleições municipais de 2020. Foi vítima de um câncer no aparelho digestivo. Teve mandatos como deputado estadual e federal. Era neto do ex-governador e ex-senador Mário Covas (1930-2001).
Major Olímpio (1962-2021): eleito senador por São Paulo em 2018, morreu de complicações em decorrência do coronavírus. Teve dois mandatos como deputado estadual e outro como federal.
Tancredo Neves (1910-1985): eleito presidente do Brasil indiretamente, através do colégio eleitoral, durante o período da Redemocratização. Morreu antes de tomar posse.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.