Políticos se reúnem no Palácio Tiradentes, antiga sede da Alerj, durante velório do deputado Otoni de Paula PaiRenan Areias/Agência O Dia
O presidente da Alerj, o deputado Rodrigo Bacellar (União), foi o primeiro a falar durante a abertura do velório. O parlamentar contou sobre a relação próxima que tinha com o Otoni Pai e lembrou da última vez que esteve com o colega de política.
"Vou guardar sempre a figura do Sr. Otoni dando risada, cantando para mim, falando besteira no meu ouvido. Com aquela última recordação, dona Fátima, quando passei aquela manhã de sábado, acho que deve ter umas três semanas, lá no hospital, e ele o tempo inteiro parecia que o doente era a gente. E ele era o mais sensato da história, mais uma vez brincando, me abraçando e cantando. É esse que vou guardar para mim. Parceiro e fiel. (...) Aprendi muito com ele", contou Bacellar.
O deputado estadual Luiz Paulo (PSD) também fez uma homenagem na despedida ao colega: "Convivi com o Otoni só há um ano e três meses, mas para mim foi um relacionamento gratificante. Ele esteve sempre presente em plenário e eu bato ponto. Sempre teve uma fé inabalável e uma alegria contagiante. Confesso que ao longo dos meus 78 anos, jamais vi alguém encarar a doença e a possibilidade da morte com tanta dignidade e fé", compartilhou.
O vice-governador do Rio Thiago Pampolha (MDB), assim como o prefeito Eduardo Paes (PSD), também estiveram presentes no velório.
"As pessoas confundem o que é a disputa política e o lado humano. Independente das nossas discordâncias e conflitos, o meu amigo deputado federal Otoni é um grande homem, que serve sua família, seu estado. Nosso coração tem que estar junto nessa hora de sofrimento. Venho agradecer por esse homem que serviu a Deus e construiu uma família cujos filhos ajudam o estado. Vim aqui dar meu abraço como amigo e, como prefeito, agradecer por tudo que o Otoni Pai fez pelo Rio de Janeiro", disse Paes.
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