Corpo do sargento Mauro Batista dos Santos, 43, foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, nesta segunda-feira (8)Reginaldo Pimenta/Agência O Dia

Rio - O sepultamento do policial militar Mauro Batista dos Santos, de 43 anos, foi marcado por homenagens de colegas de farda, na tarde desta segunda-feira (8), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio. Ele morreu depois de ser baleado na cabeça durante uma operação emergencial nos Complexos da Pedreira e do Chapadão, na Zona Norte, na manhã de domingo (7).
Durante o cortejo, um helicóptero da Polícia Militar sobrevoou o cemitério jogando pétalas de flores. Uma salva de tiros também foi realizada por PMs enfileirados na saída da capela 7, onde aconteceu o velório. Com a bandeira do Brasil estendida no caixão, familiares e colegas do sargento Mauro também fizeram orações durante a despedida. A família preferiu não falar com a imprensa durante o sepultamento.
O policial tinha 43 anos e estava na corporação desde 2002. Ele era lotado no 41º BPM (Irajá) e deixa mulher e uma filha. A PM publicou a foto dele em suas redes sociais, lamentando a perda do agente. Confira abaixo:
Morto em operação emergencial
O sargento morreu na manhã de domingo (7), após ser baleado na cabeça durante uma operação emergencial nos Complexos da Pedreira e do Chapadão, entre Costa Barros e Guadalupe, na Zona Norte. A região viveu momentos de terror, entre a noite de sábado (6) e a madrugada de domingo (7), por conta da guerra entre facções rivais pelo controle do território. Suspeitos também morreram no confronto.
Segundo a PM, o 41º BPM (Irajá), o Comando de Operações Especiais (COE) e o 2º Comando de Policiamento de Área (CPA) iniciaram uma operação emergencial, na noite de sábado, para coibir as tentativas de expansão territorial de criminosos. No início da manhã de domingo, equipes seguiam para intensificar o policiamento no entorno do Complexo da Pedreira, quando foram atacados a tiros na Estrada João Paulo, em Barros Filho.