Monalliza Escafura (à esquerda) com a mãe Edclea NevesReprodução/ Rede social
Presa desde 19 de junho, acusada dos crimes de extorsão e lavagem de dinheiro, Monalliza deverá comparecer periodicamente à Justiça para informar e justificar suas atividades; está proibida de manter contato com pessoas específicas e de ausentar-se da capital quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação.
A próxima audiência do processo está marcada para o dia 28 de agosto. O caso tramita em segredo de justiça.
Monalliza foi presa durante uma operação da Polícia Federal no Morro do Vidigal, Zona Sul. Ela estava foragida, denunciada pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) por extorsões e por integrar uma organização criminosa.
Segundo os investigadores, Monalliza se tornou a "gestora" dos negócios dos Escafura e passou a buscar, sem sucesso, o ressarcimento dos prejuízos. Piruinha e o PM Jeckson Pereira foram presos em 2022 pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do MPRJ (Gaeco/MPRJ). Já Monalizza conseguiu fugir.
José Caruzzo Escafura é apontado como chefe do domínio do jogo do bicho explorado em diversas regiões da cidade, em especial nos bairros de Madureira, Abolição, Cascadura, Maria da Graça, Piedade e Inhaúma, na Zona Norte.
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