Eduardo Henrique Lage, de 56 anos, principal suspeito de ter matado a ex-mulher a facadas, a empregada doméstica Nádia Aparecida Alves Lage, na última quinta-feira (8), na Barra da Tijuca, segue foragido da Justiça, segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Um mandado de prisão temporária foi decretado contra ele.
As investigações apontam, ainda, que o homem fugiu da residência onde morava com a mãe em Campo Grande, também na Zona Oeste. As buscasm no entanto continuam.
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Relembre o caso
Nádia foi esfaqueada na Avenida do Pepê, altura do número 600, na Praia da Barra. O Corpo de Bombeiros foi acionado e a levou para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas ela não resistiu. O ex-marido da vítima foi acusado pela família de ter cometido o homicídio.
"Infelizmente era meu pai e depois de tudo que ele fez, ainda mandou uma mensagem para gente dizendo que tinha matado ela. Tudo que a gente quer é Justiça, e dói muito porque perdemos os dois de uma vez, pois ele tem que pagar pelo que fez, mesmo que doa na gente", lamentou Sara.
Ainda segundo a filha, o pai não estava trabalhando por ter uma doença crônica e passou a apresentar sinais de violência após o fim do relacionamento. "Eu desconfio que ele tenha esperado ela sair do trabalho e atraído ela para uma área deserta da praia. Me lembro que teve uma única vez que ela pediu medida protetiva e depois disso ele tentou contra a própria vida", contou a filha, na última sexta.
Segundo os agentes, após ter matado Nádia, Eduardo roubou o celular da vítima e expôs fotos íntimas dela em um aplicativo de mensagens.
Imagens de câmeras de segurança mostram o ex-marido da mulher esfaqueada e morta na praia da Barra da Tijuca correndo após o crime, na noite de quinta-feira (8).
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