Patrick ainda permanece internado em estado grave Reprodução / redes sociais

Rio - O barbeiro Patrick Lopes de Oliveira, 29, baleado no rosto em Bangu e internado há cinco dias, já responde aos comandos da equipe médica, apesar de estar sedado. Ele ainda permanece em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul.
O pai da vítima, Cristiano Britto, 51, informou que a equipe médica está otimista com a recuperação do rapaz. Na quarta-feira (2), ele recebeu a informação de que o filho perdeu a visão esquerda. Contudo, os médicos pretendem realizar uma avaliação mais detalhada sobre o caso.
"Graças a Deus ele está se recuperando bem. A enfermeira pediu para ele movimentar os dedos, ele mexeu, pediu para abaixar a perna, ele abaixou. Ou seja, ele está ouvindo e correspondendo aos comandos. Mas o médico falou que ainda tem riscos. Ele está lutando, mas está sedado de novo. Ontem também, o médico falou que depois que ele acordar, vai fazer uma análise para entender o que houve com a vista dele", disse ao DIA.
Segundo o pai, o autor do disparo era conhecido da família. Após o ataque, o suspeito fugiu e enviou um áudio em um grupo de mensagens, chorando e pedindo para não ser tratado como um "monstro", demonstrando estar arrependido. O caso aconteceu no último domingo (30), por volta das 23h, na Estrada da Cancela Preta.
O incidente teria começado por causa de uma briga entre o atirador e duas mulheres. Patrick estava em um bar com um amigo, que seria ex-companheiro de uma das envolvidas. A discussão ocorreu perto do carro desse amigo, e Patrick foi até o veículo para removê-lo da área. Nesse momento, o agressor se aproximou e atirou.
Após o disparo, o carro automático, com o pé de Patrick ainda no acelerador, avançou e colidiu com um muro. Imagens de câmeras de segurança capturaram o momento, mostrando também o suspeito armado. Assista:
O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu). A Polícia Civil informou que as investigações ainda estão em andamento para identificar o autor do crime. Os agentes não confirmaram se o homem apontado pela família é investigado pelo crime.