Drones também irão identificar veículos com registros de roubo e de furtoDivulgação / Lei Seca
Sempre que os drones flagrarem veículos em manobras perigosas, como trafegando de ré, na contramão, subindo em canteiros ou simulando pane, equipes de motos e viaturas de apoio serão imediatamente acionadas para realizar a abordagem e conduzir os motoristas à fiscalização.
"Agentes da Lei Seca receberão as imagens capturadas pelos drones em tempo real e agirão para coibir irregularidades. O drone garante celeridade à tomada de decisão. Por exemplo, equipes consultarão as placas dos veículos e, ao identificarem registros de furto e roubo, o carro será parado no posto de fiscalização", explicou o secretário de Governo, André Moura.
Entre janeiro e novembro deste ano, mais de 27,5 mil motoristas foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool em blitzes da Operação Lei Seca no Estado do Rio de Janeiro. Ou seja, por dia, 84 pessoas, em média, foram multadas por dirigirem depois de consumirem álcool.
Nas ações de educação preventiva, por meio do programa Escola Nota 10, parceria com a Secretaria de Educação, foram realizadas palestras para mais de 18 mil estudantes de 110 escolas. Iniciativa é realizada por agentes PCDs, vítimas de acidentes de trânsito envolvendo álcool. Os alunos são convidados a usarem óculos que simulam o efeito de embriaguez. A Operação Lei Seca também realizou 184 palestras para cerca de 14 mil pessoas.
Estado do Rio é o pioneiro
O Estado do Rio de Janeiro foi o pioneiro na implantação de operações da Lei Seca. Durante 15 anos de ações, cerca de 4,5 milhões de motoristas foram abordados em blitzes e mais de 320 mil condutores que dirigiam sob efeito de álcool foram multados e impedidos de seguir dirigindo.
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