Marinha inicia ocupação militar no Hospital Marcílio Dias e entornoPedro Teixeira/ Agência O DIA

Rio - A Marinha do Brasil iniciou, nesta quinta-feira (12), uma operação de segurança sem data para acabar no entorno do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), no Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio. O objetivo é garantir a segurança da tripulação e de usuários da unidade. Os fuzileiros realizam a ação ostensiva com veículos blindados no perímetro de até 1.320 metros da organização militar.
Na terça-feira (10), a Capitão de Mar e Guerra Médica Gisele Mendes Souza e Mello, de 55 anos, foi atingida com um tiro na cabeça pela manhã, quando estava na Escola de Saúde da Marinha. Ela chegou a ser levada para a sala de cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. No momento do disparo, acontecia uma operação policial no Complexo do Lins.
O velório de Gisele será nesta quinta (12) no Caju, em cerimônia reservada a família, amigos e colegas. Durante o funeral, serão prestadas as honras fúnebres, conduzidas pela Marinha do Brasil.
A Polícia Civil informou que a Força Naval está responsável pelas investigações.
O domínio da facção criminosa Comando Vermelho no complexo de 16 favelas que se avizinha ao hospital causa insegurança e medo nos frequentadores e trabalhadores da unidade. Confrontos com a polícia e tiros são comuns, relataram servidores, pacientes e acompanhantes, em reportagem do DIA.
Durante a operação de terça-feira, policiais militares foram atacados no Morro do Gambá, localizado em uma das laterais do complexo hospitalar, confome informou a corporação.