De janeiro a novembro de 2024, a Light registrou 317 casos de furto de cabosDivulgação / Light
Para garantir o funcionamento da Santa Casa de Misericórdia, um gerador foi instalado no mesmo dia e permaneceu ativo até quinta-feira (12), quando a rede foi restaurada. Um caso semelhante foi identificado no Leme, onde alguns clientes ainda dependem de geradores enquanto o reparo nos cabos furtados é concluído.
O gerente de Operação e Manutenção das Redes Subterrâneas, Leonardo Bersot, destacou os desafios enfrentados pelas equipes técnicas. "A reconstrução da rede após o furto de cabos é um trabalho de alta complexidade, que envolve não apenas a reposição do material, mas também ajustes técnicos para garantir a segurança e a qualidade do fornecimento de energia", afirmou.
Até o momento, a Light contabilizou cerca de 6 km de cabos furtados, sendo 3 km no Centro e 3 km no Leme. Os técnicos seguem avaliando os danos.
Furto de cabos em 2024
O Centro lidera os bairros mais afetados, com 72 registros, seguido por Copacabana (63 casos) e Leblon (56 casos). Outras regiões impactadas incluem Ipanema, Tijuca, Barra da Tijuca, Laranjeiras, Campo Grande e Flamengo.
Para enfrentar o problema dos furtos, a Light tem intensificado diversas iniciativas. Entre as principais medidas, estão as rondas realizadas pelo Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) em áreas com maior incidência de crimes. Além disso, a empresa tem substituído cabos de cobre por alumínio, material que possui menor valor comercial, dificultando a revenda pelos criminosos. Outra estratégia adotada é a instalação de proteções mecânicas, como tubulações de aço galvanizado e concretagem em pontos mais vulneráveis da rede subterrânea, aumentando a segurança dos equipamentos.
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