Líder comunitário, César Agnaldo Oliveira Lopes, 44, foi morto a tiros no AnilReprodução / Redes Sociais
Líder comunitário morto a tiros no Anil é sepultado
César Agnaldo Oliveira Lopes, de 44 anos, presidente da Associação de Moradores da Gardênia, foi executado na Rua Soldado José Menezes Filho
Rio - O líder comunitário César Agnaldo Oliveira Lopes, morto a tiros no Anil, na última sexta-feira (20), foi sepultado neste domingo (22), no Cemitério do Pechincha, na Zona Oeste. Presidente da Associação de Moradores da Gardênia Azul, ele foi executado quando passava pela Rua Soldado José Menezes Filho.
O velório de César começou às 13h, na capela do C do cemitério. Amigos, familiares e membros da associação estiveram na despedida ao líder comunitário, que foi sepultado às 16h.
Na manhã deste domingo, o perfil da Associação de Moradores da Gardênia Azul, que agora está sob administração de Arianna Ribeiro, publicou uma homenagem. "Sua partida deixa um vazio imenso, mas também um legado de esperança, dedicação e amor ao próximo que jamais será esquecido", diz um trecho do comunicado, que o caracteriza como um líder generoso.
Segundo relatos de moradores, criminosos dispararam três tiros contra a vítima. A rua onde César foi assassinado fica perto de uma cabine da Polícia Militar e atrás de um grande shopping.
Cerca de 12h antes, um outro crime parecido aconteceu próximo ao local onde o líder comunitário morreu. Um homem de 25 anos, que não teve a identificação divulgada, foi baleado na cabeça, na Avenida Canal do Anil.
Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizaram perícia nas cenas do crimes. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que as "diligências estão em andamento para identificar uma das vítimas e esclarecer os fatos".
A região da Gardênia Azul e Rio das Pedras sofre forte influência da milícia. Há meses, os bairros têm sido palco de guerra entre milicianos e traficantes do Comando Vermelho (CV), que tentam invadir o local a fim de expandir os pontos de venda de drogas pelo Rio.
Em janeiro, outro líder comunitário da Gardênia Azul foi executado. Marlon Schuengue da Silva, conhecido como Marlon Alemão, de 30 anos, estava em um restaurante na Rua Xingú, na Freguesia, quando bandidos começaram a disparar contra ele.
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