Rio - A Polícia Militar prendeu, nesta quinta-feira (16), mais um suspeito de participar da morte da turista Diely da Silva Maia, de 34 anos, que entrou por engano em comunidade de Vargem Pequena, na Zona Oeste, no dia 28 de dezembro.
De acordo com a corporação, a prisão foi feita por uma equipe do 31°BPM (Recreio dos Bandeirantes) e o suspeito foi levado para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), onde a morte da turista é investigada. A polícia não divulgou a identidade do preso.
Diely e uma amiga vieram de Jundiaí, em São Paulo, para passar o réveillon no Rio. As duas solicitaram uma corrida do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, para a Gávea, na Zona Sul.
O motorista de aplicativo foi induzido pela rota de GPS rumo à comunidade do Fontela, onde o carro foi atingido por vários disparos. Diely foi baleada no pescoço e morreu na hora.
O motorista Anderson Sales, que é pernambucano e estava há menos de três meses no Rio, foi atingido nas costas, mas sem gravidade. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. A amiga de Diely não se feriu.
Além desse adolescente, a polícia já havia identificado outros envolvidos. Entre eles, Antônio Styff Robert Santana Teixeira, conhecido como Paraíba, e José Paixão Agostinho Filho, apelidado de Meio Quilo, estavam junto com o menor no momento em que o carro das vítimas se aproximou. Próximo ao local, funcionaria um ponto de venda de drogas. Segundo as investigações, Paraíba e Meio Quilo teriam contribuído diretamente para impedir a passagem e alvejar o veículo.
Outros dois suspeitos foram apontados pela polícia: Edgard Alves de Andrade, o Doca, e Carlos Costa Neves, conhecido como Gardenal. Os dois seriam apontados como lideranças e estariam escondidos no Complexo da Penha.
Teria partido deles normas para o trafego de carros na comunidade, onde os veículos deveriam andar com vidros abaixados, farol baixo, luz do salão ligada e alerta. A ordem teria sido fundamentada para impedir invasões de facções rivais no local.
Doca e Gadernal reúnem 262 anotações criminais, 26 mandados de prisão e 48 anotações e 7 mandados de prisão, respectivamente.
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