De acordo com a acusação da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, o sargento – que era lotado no 41º BPM (Irajá) e integrava a corporação havia 13 anos – passava de carro pela localidade quando foi alvejado por André Silveira das Dores. Em seguida, o criminoso e um comparsa, identificado como Jefferson Rocha Bezerra, sob ordens do chefe da facção na comunidade, Thiago do Nascimento Mendes, o “Belão”, iniciaram uma tentativa de ocultar o corpo.
No entanto, enquanto a dupla retirava o cadáver de dentro do carro, o veículo ficou sem freios e desceu uma ladeira, ainda com o corpo no interior, até colidir com um muro. Ao notarem câmeras de segurança no local, os criminosos fugiram.
Sargento Marco Antônio Matheus Maia, de 37 anos, estava de folga quando foi morto por criminososDivulgação
Um dos trechos da denúncia destaca que o crime foi cometido por "motivo torpe, decorrente da manutenção de domínio territorial da facção criminosa Comando Vermelho, o que os motiva a atirar em qualquer veículo desconhecido".
O texto ressalta ainda que os criminosos usaram uma pistola calibre 9 mm para cometer o assassinato e não deram chances de defesa à vítima, "que foi alvejada por trás... tendo o projétil atingido a sua nuca".
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.