Por aline.cavalcante

Imagina acertar uma bolinha que pesa 2,7g a uma velocidade de 200Km por hora no ar? Parece impossível, mas é nesse ritmo que acontecem os treinos da única escola de tênis de mesa de Niterói. Com 23 alunos, as aulas completam um ano esse mês.

Treinador e atleta do tênis de mesa, José Antônio Zogbi diz que um diferencial da escola é que, além das cinco mesas profissionais, os alunos contam com a ajuda ilustre de um robô lançador de bolas. “Se faltar um adversário a gente usa o lançador e o jogo continua. Nada de ficar parado”, conta Zogbi, que já foi técnico da equipe de tênis de mesa da Andef e hoje também representa o esporte como jogador do Madureira.

Zogbi diz que a cidade tem muitos talentos promissores. Ele treina muitos atletas de alto rendimento no ‘Fluminensinho’, mas como a escola é nova, não tiveram tempo para tentar uma vaga na Olimpíada.

Ele aproveita para convidar o time feminino à prática. “São poucas meninas que procuram as aulas. Gostaria que o esporte fosse mais divulgado. Somos a única escola e não me orgulho disso”, diz.

As aulas de tênis de mesa custam R%2480 por mês ou R%2415 a diária para treinoDivulgação

Há oito anos, havia uma escola de tênis de mesa no Clube Canto do Rio, mas seu treinador, Omar Barbosa, foi convocado para fazer parte da Confederação Brasileira da modalidade e encerrou as atividades em Niterói.

Um dos alunos que completa a turma do ‘Fluminensinho’, Denis Silva foi campeão brasileiro na categoria Veterano 60 esse mês nos jogos de Piracicaba, São Paulo. Ele conta que atravessa a ponte toda semana para treinar com a equipe daqui.

Motivo de curiosidade de muitos, Zogbi conta que a diferença para o ‘ping pong’ são as regras. “Um você joga em casa com amigos e ali define o que vale e o que não. Já o tênis de mesa obedece às regras da confederação”, diz.

As aulas custam R$80 por mês ou R$15 port treino.

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