O governo do Rio desembolsou R$ 602 milhões em subsídios ao Bilhete Único Intermunicipal em 2015. Reconhecido pelo Banco Mundial como uma das melhores práticas em financiamento ao transporte público no mundo, o programa beneficia 5 milhões de usuários, com desconto nas integrações entre municípios, agilidade e segurança nos embarques. O uso indevido do cartão, como a venda ilegal dos créditos e até mesmo o empréstimo para terceiros, onera os cofres públicos e é combatido nas esferas civil e criminal.
Com o objetivo de discutir medidas necessárias ao aprimoramento do controle de fraudes no benefício social, o projeto Observatório da Mobilidade, do jornal O DIA, promove, nesta quinta-feira, debate com especialistas do setor e autoridades. Participarão do encontro o controlador-geral do Bilhete Único Intermunicipal, David Anthony Gonçalves Alves, o promotor Luiz Claudio Carvalho de Almeida, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Idoso e à Pessoa com Deficiência, e o diretor da RioCard TI, Carlos Siveira.
O combate ao uso de cartões de gratuidade (garantida a idosos, crianças e estudantes) por quem não tem direito ao benefício também será discutido. Como as viagens gratuitas são custeadas pela tarifa, na maioria das cidades, o setor alerta que as fraudes acarretam, entre outros prejuízos, um peso maior no cálculo das passagens. Reportagem sobre o debate poderá ser lida na edição do próximo domingo do DIA.
