“Muitas pessoas que moram na baixada fluminense trabalham de forma autônoma ou em subempregos, e com a questão do isolamento social muitas delas não conseguiram ter renda para comprar produtos alimentícios ou de higiene, pela questão do desemprego. Então surgiu nossa iniciativa de ajudar o próximo”, comenta a Estudante de Psicologia da UFF e organizadora do projeto Isabella Cunha.
Os padrinhos que ajudam o projeto são todos voluntários, desde a realização das compras de cestas, organização, contato com o público e distribuição, ao todo 5,5 toneladas de alimentos já foram entregues. Já os apadrinhados são escolhidos duas vezes na semana, de acordo com a lista de espera do projeto, e recebem suas cestas em locais de entrega como no bairro Jardim Iris e na praça do Jardim Sumaré, em São João de Meriti.
“No momento estamos precisando de mais colaboradores, pois nossa fila de espera conta com aproximadamente 200 pessoas, temos mais apadrinhados do que doações, portanto nossa demanda está muito alta. Mas fazemos de tudo para que todos possam ser beneficiados. Enquanto isso ajudamos pelas redes sociais informando e alertando sobre a Covid-19”, relatou Isabella.
Para saber mais sobre o processo e divulgação da campanha, o contato é realizado pelas redes sociais, Facebook (Projeto Quarentena Solidária), Instagram (@projeto.qs) e Twitter (@projeto_qs). E nelas existem os links para ser voluntário do projeto e onde se encontram as fichas de inscrição para pessoas que necessitam das cestas.