Caso ocorreu na 347ª zona eleitoral em Vila Matilde, na zona leste - Reprodução
Caso ocorreu na 347ª zona eleitoral em Vila Matilde, na zona lesteReprodução
Por O Dia
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro solicitou, nesta terça-feira, o reforço na segurança pública de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, até o domingo, dia da votação do segundo turno. A determinação foi enviada às polícias Civil, Militar e Federal pelo desembargador Cláudio Brandão para evitar casos de violência e começa a valer a partir desta quarta-feira. 
"Reitero a confiança do Tribunal nas forças de segurança do estado. Tomaremos todas a medidas para garantir a tranquilidade dos eleitores e a isonomia na disputa entre os candidatos", afirmou o magistrado.
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O reforço atende a pedido feito pelo Democratas, protocolado no último sábado, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e também ao governador do Rio em exercício, Cláudio Castro. Segundo o documento, a determinação se faria necessária porque "grupos paramilitares" estariam impondo "medo e terror" a eleitores durante o primeiro turno, no último dia 15.
"Uma das formas de atuação dos grupos foi o impedimento de certos candidatos nas áreas dominadas pela milícia, chegou ao nosso conhecimento denúncias anônimas", diz o documento, que foi assinado pelo presidente do partido na Câmara de Vereadores, Davi Perini Vermelho, e pelo prefeito e candidato à reeleição, João Ferreira Neto. 
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O documento relembra casos de violência registrados no município para justificar o pedido, entre eles o caso do vereador Sérgio Luiz da Costa Barros, sequestrado e morto incendiado dentro da mala do próprio carro, em 1998. 
Segundo o ofício encaminhado pelo Democratas, duas zonas eleitorais deveriam ter a atenção redobrada por parte dos órgãos de segurança. O documento indica que as duas zonas 186ª e 187ª no Jardim Meriti estariam em áreas dominadas pela milícia.